Esforço contra o greening substituiu plantas de citros e murtas para controlar a disseminação da doença. Em 2018, o FundeCitrus lançou o programa de combate ao greening #unidoscontraogreening, com foco no manejo externo da doença - feito do lado de fora das propriedades -, principalmente nas áreas do parque citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro com maiores incidências. De agosto de 2018 a dezembro de 2019, equipes de trabalho formadas por citricultores e FundeCitrus percorreram mais de 1,2 milhão de hectares (55,8% da área programada).
Foram substituídas 619,9 mil plantas de citros e murtas por outras frutíferas e ornamentais, uma eficiência de 93%. A substituição de plantas de citros sem controle e de murtas é necessária porque elas são atrativas ao psilídeo (inseto transmissor do greening) - o inseto utiliza essas plantas para se alimentar e se reproduzir e depois pode migrar para pomares comerciais, dificultando o controle da doença, que não tem cura e é a mais destrutiva da citricultura. Resultados positivos das ações externas.
Análises feitas pelo FundeCitrus mostraram que, associadas ao controle interno rigoroso do greening, as ações externas promovem diminuição drástica do número de psilídeos capturados no interior das fazendas e evitam a ocorrência de picos populacionais nas propriedades mesmo que a população do inseto aumente consideravelmente na região
Publicado: 28/01/2020